Escola Municipal Presidente Médici


Escola Municipal Presidente Médici


O Grupo Escolar Presidente Médici foi inaugurado em julho de 1972, sob o Ato de Criação Nº. 5284 publicado no Diário Oficial de 04 de agosto de 1972, num convênio firmado entre o Ministério da Educação e Cultura e o Governo do Estado da Bahia no primeiro mandato do então governador Antonio Carlos Magalhães, durante o pleito do ex-prefeito Anníbal Barbosa Filho e tendo como Secretário de Educação Rômulo Galvão de Carvalho. As professoras Vilanir Monteiro da Franca e Vanide Andrade Ângelo foram nomeadas diretora e vice-diretora respectivamente. Num grande terreno localizado no centro da cidade - não há dados disponíveis sobre a metragem exata do terreno - foram construídas quatro salas de aula, dois banheiros para os alunos e um para os funcionários, uma cozinha, uma diretoria/secretaria e um pequeno pátio coberto.

Em 1977, ano em que havia poucas escolas para muitos alunos, o Grupo Escolar Presidente Médici adotou o turno intermediário visando atender ao maior número de alunos da cidade. Então, a escola passou a funcionar em três turnos adaptados na carga horária de dois. Para atender a esse novo modelo, os horários de entrada e saída dos alunos foram alterados. O turno matutino funcionava das 7:30h às 10:30h; o turno intermediário funcionou das 10:30h às 14:30h; e o turno vespertino atendia os alunos das 14:30h às 17:30h. Assim, nestes três turnos eram atendidos 357 alunos, em média, por ano.

Situado à Rua Marechal Deodoro, S/N, no Centro da Cidade de Barreiras-Ba, o Grupo Escolar Presidente Médici foi municipalizado em janeiro de 1999 passando a ser identificado como Escola Municipal Presidente Médici. Desde então, o prédio passou por duas reformas. A Primeira em meados de 2004, último ano da gestão do ex-prefeito Antônio Henrique Moreira, quando foi construída a diretoria e um novo banheiro para os professores. A segunda reforma aconteceu entre o final do ano de 2006 e início de 2007, no segundo mandato do ex-prefeito Saulo Pedrosa, em que se construíram quatro amplas salas de aula, uma sala para os professores, um banheiro masculino e um feminino com quatro divisões e três lavatórios em cada um deles além de um pátio coberto onde acontecem as reuniões, comemorações coletivas e exposição dos trabalhos dos alunos.

Mesmo depois das duas reformas pelas quais passou, a Escola Municipal Presidente Médici ainda possui uma excelente área livre – nas laterais e na frente – com quatro árvores frondosas, onde acontecem os momentos de recreação dirigida, o recreio livre e as comemorações abertas à comunidade, tais como as festas juninas.
Atualmente o setor administrativo da escola é composto pela diretora, uma vice-diretora, uma secretaria e dois assistentes administrativos. O quadro docente é formado por oito professoras, cinco das quais atuam 40h, duas atuam 20h e uma é vice-diretora num turno e professora no outro. O quadro de apoio é composto por uma merendeira três faxineiras, dois porteiros que trabalham em dias alternados e dois vigias noturnos que trabalham no mesmo sistema dos porteiros.

Das oito salas de aula existente na Escola, seis funcionam como sala de aula do ensino comum atendendo a trezentos e cinco alunos distribuídos nos turnos matutino e vespertino em turmas da Educação Infantil ao 5º Ano do Ensino Fundamental e uma esta destinada à Sala de Recursos Multifuncional, o que poderá acontecer ainda este ano. Há também um Infocentro para atender, inicialmente, a comunidade escolar e, posteriormente, a comunidade externa. Na outra sala funciona o Programa Mais educação, que atualmente atende a 70 alunos dos turnos matutino e vespertino.


A construção da SRM é esperada com grande expectativa e considerada como um divisor de águas no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais específicas na rede regular de ensino, pois se pretende que tanto a comunidade interna quanto a externa se sinta parte integrante desse todo que, com certeza, fará grande diferença na vida educacional e social dos alunos que necessitarem de um Atendimento Educacional Especializado.

Infelizmente, devido à perda e a falta de alguns registros, muitos dados não puderam ser analisados ou constarem nesse trabalho. Diante da leitura dos documentos constatou-se que somente a partir de 1973, conforme Resolução CEE-155 / 73, Art. 14, é que as Escolas passariam a manter arquivos com dados dos alunos “e funcionários” (grifo meu). Documentos mal conservados, danificados e perdidos têm causado um dano irreparável à memória histórica do Brasil, e quando isso acontece numa escola parece-nos um pouco mais triste, pois é uma parte da história individual de cada sujeito que por ali passou que fica comprometida, às vezes perdida.
Rosa Oliveira


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